Argeu exemplificou a situação com uma recente experiência com prova de ganho de peso de touros na Faz. Barra do Diamantino, propriedade da Agronova. O evento indicou um indivíduo que consumiu 3 kg de matéria seca para ganhar 1 kg em carcaça e outro que consumiu 6,8 kg de matéria seca para cada 1 kg de ganho de carcaça. Levando em consideração os custos com a ração, Argeu afirmou que a arroba produzida pelo touro mais eficiente custou R$ 82,90 enquanto a do menos eficiente ficou em R$ 166,12. “Se tivesse só esse animal, (levando em conta o custo) somente com alimentação, já estaria perdendo dinheiro. É quando você tem que se perguntar: será que você não está usando um touro com esse perfil no seu trabalho?”, indagou o veterinário.

O diretor da Agronova reforçou inclusive que a conversão de 6,8 kg de matéria seca em um 1 kg de carcaça não seria considerada ruim há 7 anos, quando um touro considerado eficiente convertia até 7 kg de matéria seca em 1 kg de carcaça. Mas o sentido da seleção genética é exatamente este, elevar o padrão.

Em sua participação no Giro do Boi, Argeu detalhou o passo a passo para o criador que deseja dar início a um plantel bem selecionado geneticamente, destacando a importância da escolha dos melhores profissionais, de um bom programa de melhoramento genético e se balizar sempre pela busca de resultados. “O papel do dono é formar uma equipe de sucesso, trazer os melhores profissionais, os especialistas”, resumiu.

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